Após polémica na Taça, Luís Godinho volta a apitar — agora em cenário internacional
Depois da polémica final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting, o árbitro Luís Godinho voltou a ser tema de debate devido às decisões controversas que marcaram o encontro. No entanto, apesar das críticas e protestos, o árbitro português já tem novos compromissos internacionais.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou que Luís Godinho foi nomeado para dirigir a partida entre Bósnia e Herzegovina e São Marino, a realizar-se este sábado, a contar para a terceira ronda da fase de qualificação do Mundial de 2026. O jogo é válido pelo Grupo H, que inclui ainda as seleções da Áustria, Roménia e Chipre.
Sem sanções da FPF
Diferentemente do que aconteceu com Tiago Martins, que enfrentou medidas disciplinares após o mesmo clássico, Luís Godinho não foi alvo de qualquer punição ou notificação oficial por parte da FPF quanto à sua atuação no Jamor. Assim, manterá o seu estatuto na arbitragem internacional.
A equipa de arbitragem para o jogo inclui Rui Teixeira e Pedro Nota como assistentes e Miguel Nogueira como quarto árbitro. No VAR estarão dois portugueses: André Narciso como árbitro principal de vídeo e Hélder Malheiro como seu assistente.
Contexto da polémica
O momento mais controverso da final da Taça ocorreu após uma entrada de Matheus Reis sobre Andrea Belotti, que desencadeou confrontos em campo. O Benfica, na sequência, emitiu um comunicado com críticas à arbitragem e formalizou uma queixa contra Luís Godinho, Tiago Martins (responsável pelo VAR no jogo) e dois jogadores do Sporting envolvidos nos incidentes.
Apesar do ambiente tenso gerado após o dérbi, Luís Godinho segue com o respaldo da FPF para representar Portugal em compromissos internacionais.