Iker Casillas exige 3,7 milhões de euros ao FC Porto e à seguradora Fidelidade
Iker Casillas está a exigir uma indemnização de 3,7 milhões de euros ao FC Porto e à seguradora Fidelidade, invocando incapacidade permanente para o trabalho na sequência do enfarte agudo do miocárdio sofrido em maio de 2019, durante um treino ao serviço dos dragões. O incidente acabou por marcar o fim da carreira do internacional espanhol.
De acordo com o jornal Público, Casillas acionou a cláusula de acidentes de trabalho, mas tanto o clube portista como a seguradora recusaram o pagamento do valor pedido.
Posições divergentes entre as partes
O FC Porto defende que cumpriu todas as suas obrigações, salientando que continuou a pagar integralmente o salário do jogador durante o período de inatividade, até à cessação do vínculo contratual.
Já a Fidelidade argumenta que não está provado que o enfarte tenha sido causado pelo esforço físico do treino em causa, alegando ainda que Casillas já apresentava sinais clínicos de colesterol elevado em exames médicos realizados antes do incidente, o que pode configurar uma condição pré-existente.
Caso segue em tribunal
Face à recusa do pagamento, o ex-guarda-redes espanhol avançou com uma ação judicial, instaurada em 2021. O processo continua a decorrer em tribunal e aguarda uma decisão final.
Casillas, que venceu uma Liga dos Campeões e foi campeão mundial e europeu pela seleção espanhola, jogava no FC Porto desde 2015. O episódio cardíaco de 2019 forçou o fim prematuro da sua carreira profissional.